Com uma programação especialmente criada para assinalar a data, a Casa Museu Fernando Namora comemorou o seu 26º aniversário com a devida pompa, em ambiente festivo e cultural.
A sessão comemorativa decorreu no passado dia 30 de junho e começou com a apresentação do Nº3 da Revista de Cultura Algar, editada pela Autarquia de Condeixa e com a coordenação de Paulo Archer de Carvalho, no propósito de tornar visível a existência de um meio cultural condeixense.
Já nos Paços do Concelho, sucedeu-se a inauguração da exposição “Nave de Pedra – Andarilhagens por terras de várias matizes”, num percurso exploratório da vida e obra do seu patrono, ficando o encerramento das festividades a cargo do Grupo de Bandolins da Casa Museu Fernando Namora, num momento musical de carácter relativamente intimista.
Inaugurada a 30 de junho de 1990, a Casa-Museu Fernando Namora visa reverberar o nome e a obra de Fernando Namora; dessa data até hoje, vários foram os encontros e as ocasiões de festa a ele e a ela associados. Representa, portanto, um marco no desenvolvimento cultural do concelho de Condeixa e um motivo de orgulho para toda a comunidade condeixense.
Fernando Gonçalves Namora (1919-1989) nasceu em Condeixa a 15 de abril, nesta mesma casa, onde hoje se reconstitui o seu escritório e se conservam os seus objetos pessoais. Com uma ampla produção literária, reuniu géneros tão diversos como o romance ou a poesia, a novela ou a biografia, com destaque para as narrativas dos cadernos de um escritor. Alguns dos seus livros foram adaptados ao cinema e traduzidos em diversas línguas.